Cultivada desde os fins do século XVIII na Europa, a lúcia lima é originária da América do Sul e foi uma das muitas plantas “exóticas” trazidas do Novo Mundo.
Inicialmente usada nos jardins europeus pela sua beleza e perfume intenso a limão. Atualmente também é bastante utilizada na preparação de infusões.
A lúcia lima pode ser utilizada fresca ou seca em sobremesas, saladas, cocktails, infusões. O óleo essencial é utilizado em cosméticos, aromaterapia, como ambientador. Mas recomenda-se especial atenção as utilizações tópicas
Existe uma longa história de consumo de lúcia lima na América do Sul. Acredita-se que os Incas terão sido os primeiros a utilizá-la.
Ao contrário do alecrim, ainda existem poucos estudos científicos que suportem as propriedades terapêuticas da lúcia lima.
Na sabedoria popular, esta planta é utilizada essencialmente para perturbações digestivas, nomeadamente cólicas, má digestão, flatulência.
Esta planta pode ser encontrada na nossa infusão de Alecrim, Lúcia lima e Tangerina e infusão de Lúcia Lima e Tília biológicas
Curiosidades:
No Peru a Inca Kola é o refrigerante mais consumido no pais e um símbolo nacional. Esta bebida tem na sua composição cerca de 13 plantas, entre as quais lúcia lima.
A planta foi importada pela primeira vez para o Real Jardim Botânico de Madrid, onde foi classificada e atribuído o nome em latim. Em castelhano foi-lhe atribuído o nome de “Hierba de la Princesa" como agradecimento à Princesa das Astúrias Maria de Parma, esposa do patrono do Jardim, o Infante Carlos de Borbon
Fonte:
Seleções do Reader’s Digest, Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais, 1983